Não sendo habitual nem do meu agrado
entrar em questões "meramente" partidárias neste espaço, face à
notícia de hoje no site da Rádio Renascença, não posso deixar de o fazer. Sob o
título,
a
Renascença dá conta do desagrado da população da Freguesia de Curalha, no
Concelho de Chaves e em destaque surgem os protestos do Presidente da Junta de
Freguesia local que refere que
“a aldeia vai ficar mais pobre, vai perder alma, tal como o resto das
freguesias do Interior que estão a ser esvaziadas de pessoas porque não há
emprego”
O mesmo senhor, Presidente da Junta de Freguesia
acrescenta
“Não se encerra pela teoria - que dizem
que é pedagógica - e para o melhoramento das condições escolares das crianças,
mas sim por um apetite de encerrar e mais nada”
Não é o pai natal nem um alienígena quem está a querer
encerrar a escola de Curalha, a par com mais de três centenas por todo o país.
Quem está a qurer encerrar escolas , pelas razões apontadas pelo Sr. Presidente
da Junta, é o Governo, liderado pelo partido pelo qual este mesmo senhor foi
eleito.
O problema em Curalha, como em muitas freguesias deste
país é mesmo este: acredita-se que a teoria é pedagógica, mas a prática depois…
é outra coisa. Porque a teoria deste senhor, eleito pela população era uma
antes das eleições e outra agora que lá está, ou não fossem estes os resultados
das últimas eleições, legislativas e autárquicas em Curalha.
Resta dizer que a teoria nem é pedagógica nem deixa de
o ser, pedagógica pode ser a prática dos partidos políticos e das pessoas por
eles eleitas, que fazem uma clara opção entre a demagogia populista seguida de
uma gestão destrutiva e uma posição coerente e firme em defesa das populações,
havendo ou não eleições nesse momento.
Pergunto-me se a Curalha, com ou sem escola tem, não apenas um, mas vários burros.
Façam-nos um favor e tenham vergonha na cara, e já
agora, lembrem-se que nunca é tarde para aprender.
A Curalha que nas últimas Europeias deu 7,78% a Marinha Pinto, que voltou a votar PSD/CDS (44,09%), e que entregou ao PS 26,77% dos votos.
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