Essa tarefa coube a outra ilustre (e controversa) figura da época: Emílio Martins Costa
Fica a nota bibliografia à laia de pista para futuras pesquisas
fonte:wikipedia
Emílio Martins Costa (Portalegre, no Alto Alentejo, 21 de fevereiro de 1877 – Lisboa, 17 de fevereiro de 1952) foi um político, escritor e professor português originário numa família oriunda da burguesia liberal.
Corria o ano de 1896 chegou
a Lisboa a fim de frequentar o então Instituto
Industrial, onde procedeu à sua matricular no Curso Superior de
Letras. Terá sido durante o período de estudante que adquiriu as
preocupações sociais e intelectuais que marcariam as suas acções futuras no seu
da comunidade, mas também uma experiência política e social que moldou o seu modo de actuar no futuro.
Foi em 1897 que entrou de forma
decisiva no mundo da política ao assinar o Manifesto Académico Republicano, tendo também
na mesma altura participado fundação do Centro Académico Republicano, ambos
relacionados com a Maçonaria Académica.
Ainda como estudante fez corpo activo da Maçonaria Académica,
passando daqui para a Carbonária Portuguesa. Foi também membro activo da Loja
Maçonica Montanha onde chegou ao grau de mestre.
Na literatura activa destacou-se entre
várias actividades pela fundação do jornal “O Amigo do Povo”,
que foi editado entre os anos de 1901 e 1903.
Nesta publicação periódica, e sob opseudónimo de Demétrio,
defendeu as suas ideias anarquistas e libertárias.
Não tendo concluído os cursos onde se inscrevera,
suspendeu a sua actividade de estudante e iniciou uma viagem por vários países
da Europa, tendo viajado por França, Bélgica e Suíça, locais onde esteve por vários anos,
nomeadamente entre 1903 e 1909.
Quando esteve em França, foi secretário pessoal de Francisco Ferrer, tendo participado da criação
da Liga Internacional para a Educação Racional da Infância.
Esta actividade levou-o a ter a experiencia necessária para a quando do seu
regresso a Portugal proceder a abertura de uma secção em Portugal dessa mesma
liga (Liga Internacional para a Educação Racional da Infância de Portugal).
Ainda durante a sua estadia em França foi colaborador activo dos jornais “Les
Temps Nouveaux” e “La
Révolution”.
Depois do sua viagem pela Europa, e já de forma
definitiva em Portugal procedeu à
sua integração no grupo de propaganda tido como anarco-sindicalista denominado “Germinal”, tendo também pela mesma altura dado
iniciou a uma carreira docente, tendo dado aulas
no Liceu
Mouzinho da Silveira, na cidade de Portalegre, entre os anos de 1911 e 1913.
Depois de sair desta estrutura de ensino deu aulas no Liceu Passos Manuel,
na cidade de Lisboa entre os anos de 1915 e 1919.
Daqui deu aulas no Colégio
Estoril entre os anos de 1919 e 1921.
A sua actividade como docente foi ainda exercida na Escola Comercial Ferreira Borges, local onde
trabalhou por alguns anos, na Escola-Oficina
n.º 1 e também na Escola
Académica. 2 3 3 4 . Durante a sua vida lectiva, e
relacionado com a actividade que exercia produziu vários trabalhos escritos
sobre assuntos educativos, que fez publicar em diferentes jornais,
nomeadamente: “A Manhã”,
“Seara Nova”, “República”, “O Primeiro de Janeiro”,
“A Pátria”, “A Voz do Operário”, “Educação
Social”, entre várias outras publicações de referência5 . Também se encontra colaboração
da sua autoria nas revistas Ámanhã6 (1909) e Atlântida7 (1915-1920). Durante este período
de tempo procedeu a várias conferências sobre assuntos relacionados
com a política de ensino, relacionadas com programas em uso e às metodologias aplicadas.
Foi autor de várias obras ligadas aos seus ideais
políticos, por ordem cronológica se
podem referir como: o “Sindicalismo Independente” publicado em 1931,
a obra “Aspetos Sociais da Orientação Profissional”, publicado em 1942,
a “Filosofia Caseira - Pedagogias, Educações, Políticas e outras
Curiosidades”, publicado em 1947.2
(...)
Perante a actividade politica e publicações feitas é
possível afirmar que Emílio Costa, foi uma personagem a ter em conta no Movimento Socialista e no movimento libertário em Portugal.
nota adicional
aqui
http://run.unl.pt/bitstream/10362/8421/2/Tese%20de%20Doutoramento%202012%20-%20Integral%20Versao%20III%2030102012.pdf
afirma-se que foi professor na Voz do Operário (nota 284)
nota adicional
aqui
http://run.unl.pt/bitstream/10362/8421/2/Tese%20de%20Doutoramento%202012%20-%20Integral%20Versao%20III%2030102012.pdf
afirma-se que foi professor na Voz do Operário (nota 284)
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