quinta-feira, 24 de abril de 2014

A propósito das portas que Abril abriu, também, na educação



 "permitam que o menino que vai à escola não faça falta para o orçamento da família, esteja na aula sem fome e tenha, além disso, comido o suficiente antes dos três anos para que o seu cérebro não tenha sido irreparavelmente atingido; [...] permitam que não haja cinquenta alunos a cargo de um professor e quantas vezes alunos de classes diferentes e que os referidos professores não ganhem tão miseravelmente que apenas sobrevivam e se encontrem cortados de tudo quanto é cultura, [...]; condições econômicas que possam sustentar escolas de formação, a nível universitário, com suas classes de experiência, suas bibliotecas circulares e seus salários de aluno"

(Agostinho da Silva)

http://revistalusofonia.wordpress.com/2009/12/18/do-educar-para-esperancar-de-agostinho-da-silva-uma-pedagogia-para-o-seculo-xxi/#_ftnref10

Ou a nossa escola é, por aspiração, por esforço, uma construção permanentemente ética e democrática, ou não teremos nunca uma democracia. É este o caminho que perseguimos: caminho duro, perturbante para muitos. Por isso muitos desistem, porque não querem ter tanto trabalho com uma profissão que é tão dura, tão violenta. Para nós, ética, pedagogia e democracia são exatamente a mesma coisa. Daí esta exigência que nos impomos

(Sérgio Niza)
http://beijosabura.blogspot.pt/2013/01/sabado-de-vendavais.html


"Porque educar é abrir caminhos. É viver no presente mas para além das fronteiras do presente. Por isso, é nosso dever, é nossa obrigação, ir à procura da esperança, de uma esperança que é mudança. 
E se não a encontrarmos à primeira, então que façamos dela luta, resistência, união em torno de causas maiores que recusem as políticas menores que nos asfixiam."

(António Nóvoa)
http://www.fenprof.pt/11CONGRESSO/?aba=83&mid=226&cat=460&doc=7412


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